Ele tem substâncias com potencial antimicrobiano, antiviral, anticoagulante, ou seja, é um aliado para a nossa saúde. Mas não pode ser consumido como o único alimento saudável e nem substituir outros alimentos. Ele tem que fazer parte da dieta, junto com frutas, legumes, verduras. Estamos falando do alho. O Bem Estar desta segunda-feira (3) mostrou os benefícios do alho para a saúde. Para falar sobre isso, convidamos a infectologista Rosana Richtmann e a nutricionista Rosana Raele.
O alho contém uma substância chamada alicina, que ajuda na prevenção e no tratamento de doenças. “Muita gente usa o alho para o resfriado, para a pressão alta. São vários estudos sobre o alho, publicados e comprovados no Brasil e no mundo”, relata a coordenadora da Comissão de Plantas Medicinais e Fitoterápicas do CRF/SP Caroly Cardoso.
Nas farmácias, ele é vendido como chá, tintura manipulada, remédio homeopático e remédio fitoterápico. As cápsulas fitoterápicas de alho precisam ter, obrigatoriamente, de três a cinco miligramas de alicina. Como nunca houve problemas graves, a Anvisa permitiu que os laboratórios registrem o alho como produto fitoterápico. Ao contrário dos medicamentos fitoterápicos, os produtos não precisam apresentar muitos testes para serem oferecidos ao consumidor como alternativa de tratamento.
E como consumir o alho? Para preservar o que o alho tem de melhor, ele não deve ser aquecido. Opte por ele cru, amassado no pão, triturado no molho ou na maionese. Quando ele é cozido, frito, refogado, ele perde um pouco das propriedades, mas continua sendo gostoso, aromático e um aliado para não se abusar do sal.
O alho pode ser usado para reforçar o sistema imunológico, mas o ideal é ter a orientação do médico ou do farmacêutico. O excesso também é contraindicado para quem já toma anticoagulantes. As gestantes não devem comer em excesso, assim como pessoas que passarão por cirurgias.
Fonte: G1