São seis os tipos de infecções vaginais que produzem corrimento. A vaginose, a candidíase e a tricomoníase, cujo produto infeccioso é o corrimento visível, que a mulher percebe, e a clamídia, o mioplasma e a neisseria, ou gonorréia, que produz corrimento junto ao cérvix — a entrada do útero –, e não é perceptível para a mulher.
A redução do nível de lactobacilos na vagina e a conseqüente alteração do pH vaginal está na origem de todas elas. Entre os fatores que desequilibram o pH estão o tratamento com antibióticos, que ao mesmo tempo que mata as bactérias invasoras pode diminuir a quantidade de lactobacilos na flora. Situações de estresse e de baixa da resistência do organismo, dependendo do impacto, causam o mesmo efeito e podem produzir infecções. “Algumas mulheres nascem com uma infeliz predisposição a ter desequilíbrios da flora vaginal, assim como certas mulheres são mais predispostas `a acne”, afirma a escritora norte-americana Natalie Angier, autora do livro Mulher, Uma Geografia Íntima (Editora Rocco).
Manter uma alimentação saudável e cultivar bons hábitos de vida como a prática de exercícios físicos e até de algum tipo de meditação ou relaxamento pode impedir que o corrimento volte. Evitar alimentos apimentados ou muito condimentados, produtos enlatados ou industrializados, que contém conservantes químicos e evitar o consumo de álcool e do cigarro faz parte do tratamento. É recomendado ainda observar a reação alérgica a determinados alimentos como o leite e seus derivados.
Fonte: sogesp.com