Alimentação correta e estilo de vida saudável ajudam a prevenir a doença.
O câncer colorretal é um tumor que nasce das células que revestem o intestino grosso. No início, ele é caracterizado por pequenos nódulos benignos, chamados de pólipos. Mas no decorrer de alguns anos, esses pequenos nós podem sofrer transformações, tornando-se malignos.
Alimentação
Fatores relacionados ao estilo de vida parecem desempenhar importante papel na origem deste tumor. A alimentação é um dos fatores primordiais. Os alimentos associados ao aumento de risco de desenvolver câncer intestinal são os defumados, como, por exemplo, lombinho e peito de peru; os embutidos, como salsichas e outros frios; além da carne vermelha e do churrasco, gorduras saturadas de origem animal. O consumo excessivo de álcool é também um fator de risco.
Por outro lado, alguns alimentos são conhecidos como protetores contra o câncer intestinal. São eles: frutas, verduras, legumes e grãos, ricos em fibras, cálcio e ácido fólico além de outros elementos que favorecem a saúde do intestino. A atividade física rotineira e a manutenção do peso saudável também são medidas de reconhecido valor contra o câncer colo-retal.
Diagnóstico
Os fatores que podem estar associados ao desenvolvimento de tumores intestinais são: o envelhecimento, a existência de câncer intestinal entre familiares e a presença de outras doenças intestinais.
Além da prevenção, o diagnóstico precoce é também capaz de evitar as consequências fatais do câncer intestinal. Este é exatamente o papel dos exames. É indicada a colonoscopia – introdução de uma câmera de televisão para examinar todo o intestino grosso e detectar pólipos, tumores ou outras moléstias em uma fase precoce de sua evolução, em que o paciente ainda está sem sintomas. Diagnosticado nestas condições, a remoção dos pólipos ou a retirada cirúrgica de um câncer já estabelecido tem grandes chances de cura.
A colonoscopia está indicada em pessoas com idade de 50 anos ou mais. Deve ser repetida, se não constar alterações, em espaços de tempo de até dez anos. Recomenda-se colonoscopia em pessoas mais jovens no caso de histórico familiar de câncer ou polipose, bem como com antecedentes de outras moléstias inflamatórias, como, por exemplo, doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
A pesquisa de sangue oculto, ainda que controverso – dadas as dificuldades associadas ao método e pela menor sensibilidade que tem relação à colonoscopia – pode também ser um exame útil no diagnóstico precoce do câncer intestinal.
Portanto, boa alimentação, vida saudável, bem como a realização periódica dos exames para diagnóstico precoce, tendem a reduzir dramaticamente a mortalidade pelo câncer intestinal.
Fonte: Site Minha Vida